(cópia duma carta para Pretória) | Eu tenho passado bem de saúde |
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... este livro suave |
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A Armando Cortes-Rodrigues, em 19 de Novembro de 1914 |
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A Armando Cortes-Rodrigues, em 2 de Setembro de 1914 |
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A Armando Cortes-Rodrigues, em 4 de Outubro de 1914 |
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A João de Lebre e Lima, em 3 de Maio de 1914 |
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A leve embriaguez da febre ligeira |
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A vida é uma viagem experimental |
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Aquela malícia incerta e quase imponderável |
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Aquilo que, creio, produz em mim |
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Busco-me e não me encontro |
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Coisas de nada, naturais da vida |
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Como todo o indivíduo de grande mobilidade |
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DIÁRIO LÚCIDO |
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Doem-me a cabeça e o universo |
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Duas vezes, naquela minha adolescência |
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E assim como sonho, raciocino se quiser |
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E assim sou, fútil e sensível |
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Em todos os lugares da vida |
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FRAGMENTOS DE UMA AUTOBIOGRAFIA | O meu hábito vital da descrença |
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Fazer uma obra e reconhecê-la |
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Foi sempre com desgosto que li |
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Há uma técnica do sonho |
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INTERVALO DOLOROSO [Se me perguntardes] |
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Invejo — mas não sei se invejo — |
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Ler é sonhar pela mão de outrem |
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Não acredito na paisagem |
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O AMANTE VISUAL | Nem em torno dessas figuras |
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O SENSACIONISTA |
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O isolamento talhou-me à sua imagem e semelhança |
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Quantas vezes, no decurso dos mundos |
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Saber que será má a obra |
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Sempre que podem, sentam-se |
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Só uma vez fui verdadeiramente amado |
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Tudo quanto de desagradável nos sucede na vida |
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Tudo se me evapora |
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Um quietismo estético da vida |
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Uma das grandes tragédias da minha vida |
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